Por Uma Intelectualidade Cristã!







quarta-feira, 3 de junho de 2020

UM TERMO QUE FOI EXPULSO DO CÉU



       O termo “liberdade” teve seu significado distorcido pelos liberais em tão alto grau que é praticamente impossível utilizá-lo no bom sentido. Ao usar tal palavra corre-se o risco de que nosso interlocutor entenda tal termo em sentido liberal, já que é neste sentido que essa palavra circula. Sendo assim, se queremos dar a esse termo o sentido correto precisamos sempre exorcizá-lo com outras palavras ou explicações. É por isso que atualmente o católico sério raramente dele se vale, enquanto os católicos incautos dele se utilizam irrefletidamente acabando por fazer propaganda do liberalismo.
            Os liberais de tal modo monopolizaram essa palavra, de tal modo a conspurcaram que ela se tornou medonha e terrível, a ponto de quase sempre indicar, onde quer que apareça, uma afronta a Deus. Na boca dos liberais, “liberdade” virou “non serviam”.
            Quando vem no plural aí sim é que ganha uma faceta horrenda, posto que mais nítida: “liberdades” é o mesmo que “legião”, é o demônio acompanhado de seus sequazes.
            Quanto aos católicos liberais ou contaminados da peste liberal, desses que têm na cabeça mais Mises que catecismo, devemos aplicar uma máxima evangélica que serve, na verdade, para qualquer um: “a boca fala do que está cheio o coração”. E que palavras têm esses? Mais palavras para a defesa das “liberdades” que para a defesa dos Direitos de Deus; mais vitupérios contra o que “ameaça a democracia” que contra o que ameaça a pureza da fé; têm na boca, por fim, mais “viva a liberdade!” que “Viva Cristo Rei!”.